Aquacultura
A aquacultura visa a criação de organismos aquáticos nomeadamente peixes,
moluscos,
crustáceos
e
plantas
aquáticas. Este processo implica a intervenção do homem tanto a nível económico, no aumento da produção, como ao nível do repovoamento e da proteção de espécies.
Para que uma espécie possa ser utilizada em cultivo, deve apresentar algumas características básicas, que são:
Adaptação ao clima Resistência ao superpovoamento Crescimento rápido (precocidade)
Aceitação pelo mercado consumidor
Reprodução no ambiente de cultivo Hábitos alimentares
Pela natureza do meio o sistema de produção podemos ter:
Aquacultura
Continental
•Água doce Aquacultura marinha •Água salgada Tipos de aquacultura:
Intensiva
Semi - intensiva
- É feita em tanques em que a - É feita em tanques de Terra; circulação da água é constante,
- Permite uma densidade de e onde se fazem duas stock intermédia; renovações totais da água por hora; - A alimentação é natural, ou
- Permite elevado stock seja, o alimento é trazido pelas
(número de peixes por m2); marés, mas, a partir de um ano
- A alimentação é artificial; de idade, a alimentação natural é suplementada por
- É o tipo de produção que está alimentação artificial. mais sujeito a resíduos medicamentosos. Extensiva
- É feita junto ao mar em tanques de terra;
- A renovação da água é feita consoante as marés;
- A alimentação é natural, e é trazida pelas marés;
- Permite um stock menor.
Aquacultura em Portugal
No nosso país, a aquacultura é baseada na criação de moluscos como o berbigão, crustáceos, como a ostra e a amêijoa e peixes como o robalo, dourada e salmão.
Vantagens
• Procura resolver o problema de sobrexploração e extinção das espécies
• Permite colmatar algumas deficiências no fornecimento de pescado • Satisfaz as necessidades piscícolas de uma população que resida no interior