Aptidão física policiais militares
Há muito se discute no sentido de que uma boa qualidade de vida pressupõe o treinamento ou prática de exercícios físicos regulares (MATHEUS, 1978; CASPERSEN et al., 1985; MELLION, 1997; NIEMAN, 1999).
O sedentarismo é o fator de risco de doenças crônicas não transmissíveis mais prevalente na população, de acordo com diferentes autores. Dados epidemiológicos da população da Finlândia (VUORI, 2001) revelaram uma prevalência de sedentarismo de 71%, ultrapassando as taxas de outros bem conhecidos fatores de risco como o fumo (35%), a hipercolesterolêmica (26%), a hipertensão arterial (15%) e o excesso de peso corporal (37%). Infelizmente, este fenômeno apresenta o mesmo comportamento quando a prevalência desses fatores foi analisada na população brasileira (REGO et al., 1990).
Na maioria dos países desenvolvidos ou em desenvolvimento, pesquisas revelaram que o quadro do sedentarismo1 atinge tanto uns quanto aos outros, afetando a aproximadamente 57% da população europeia. No entanto, quando esses índices foram analisados por país, puderam-se observar diferenças importantes entre países europeus, variando essa prevalência de sedentarismo de 32% a 35% em países como Suécia, Finlândia e Irlanda, passando por valores médios similares aos de países das Américas de 48% a 63%, como é o caso da Inglaterra, Alemanha e França, até atingir valores de 67% na Bélgica e 83% em Portugal. Apesar das diferenças nas metodologias usadas para este tipo de levantamento, o quadro é preocupante e exige ações e políticas de saúde pública para minimizar o impacto deletério na saúde da população. (VUORI, 2001)
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Verificar a aptidão física de Policiais Militares do Estado de São Paulo, nos primeiros anos de serviço e como esta aptidão se desenvolve ano a ano neste período.
2.2 Objetivos específicos
Para dar resposta aos problemas que serão apresentados foram definidos os seguintes objetivos específicos em relação