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A partir de 1995 depois de Fernando Henrique Cardoso ter reconhecido que havia racismo e diferenças raciais no Brasil é que essa questão passou a ser notada e isso por terem ocorrido reivindicações históricas e atuais de movimento negro.
No ano de 2001 foi aprovada a política de cotas para negros e pardos em universidades no Estado do Rio de Janeiro, sendo assim, permitido que negros tivessem uma maior chance de ingressar no ensino superior.
A Constituição Federal no art. 5º, que trata dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos diz: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País...” logo, fica a pergunta, as cotas seriam uma solução, uma forma de inclusão dos negros ou de discriminação?
As cotas entraram em vigor como uma forma de compensar e desculpar o que ocorreu durante a escravidão, mas para que sejam executadas sem erros deve-se pensar em vários fatores como: a miscigenação que há no país, por exemplo, um estudante pode ter pele branca mas seu avô ser negro e como será avaliado, apenas sua cor da pele ou suas raízes?; entre a desigualdade de negros e brancos ainda há uma outra que é a desigualdade social, pois existem negros e brancos de classe média e os que moram em favelas e em regiões mais precárias.
Seria melhor que negros, pardos, indígenas, pobres e ricos se unissem e fizessem reivindicações para melhorias no estudo público, pois com essa qualidade desde o início não haveria desigualdade já que o que levará o aluno a conquistar uma vaga na universidade será seu conhecimento e não a cor da pele ou renda.
As pesquisas nos mostram que em muitas universidades cotistas obtiveram melhores notas do que não cotistas, pois algumas pessoas não aceitam essa lei devido a isso, dizem que não conseguirão acompanhar o sistema de ensino, está aí a prova, volto a dizer, o conhecimento e a sabedoria que irá diferenciar em relação ao ingresso numa