aps metodologia de pesquisa
A expressão “ciências sociais” costuma ser usada para indicar as diferentes áreas do conhecimento que se preocupam com os fenômenos sociais, econômicos, política, psicológicos, culturais, educacionais, ou seja, aqueles que englobam relações de caráter humano e social. Pois bem, a pesquisa nas ciências sociais tem sido fortemente marcada, ao longo dos anos, por estudos que valorizam a adoção de métodos quantitativos na descrição e explicação dos fenômenos de seu interesse. Hoje, no entanto, é possível identificar, com clareza, uma outra forma de abordagem que, aos poucos, veio se instalando e se afirmando como uma frutífera possibilidade de investigação para essas áreas do conhecimento.
A pesquisa qualitativa não procura enumerar ou medir os eventos estudados, nem emprega instrumental estatístico na analise dos dados. Parte de questões ou focos de interesses amplos, que vão se definindo à medida que o estudo se desenvolve.
A expressão “pesquisa de campo” pode ser vistas como sinônimos de pesquisa qualitativa. Pesquisa de campo é um termo bastante comum entre antropólogos e sociólogos, que passaram a utiliza-lo na tentativa de diferenciar os estudos conduzidos em campo no ambiente natural dos sujeitos. Tais observações são relatadas em linguagem não técnica, por meio de palavras e conceitos familiares, que possibilitam a compreensão do fenômeno minimizando o papel de pressuposições admitidas.
Os primórdios
Os estudos qualitativos apareceram no cenário de investigação social a partir da segunda metade do século XIX.
Malinowski achava fundamental a permanência do pesquisador junto às populações nativas durante longos períodos de tempo.
Tais sentidos são manipulados e modificados por meio de um processo interpretativo que as pessoas usam ao se depararem com as coisas do mundo do seu dia-a-dia, na vida cotidiana.
De 1930 a 1960
O período de 30 e 60 foi marcado por um declínio na produção de trabalhos