APS 5 SEM
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA
5º SEMESTRE
FISIOTERAPIA NEUROLOGICA PEDIÁTRICA
ALUNO
GUILHERME LEONÇO, R.A. B73EHI-5
PROFESSOR RESPONSÁVEL
LÚCIANA MARÇAL DA SILVA
BAURU - 2015
INTRODUÇÃO
Espinha Bífida significa, literalmente, “espinha dividida”. A coluna vertebral é composta de ossos separados, chamados vértebras, que normalmente cobrem e protegem a medula espinhal. A falha em fechar uma porção do tubo neural, ou reabertura de uma região do tubo após o fechamento bem sucedido, pode levar a várias malformações, podendo projetar-se o tecido nervoso através de uma protuberância como uma bolsa na parte de trás das costas da criança, coberta por uma fina camada de pele. Na atualidade, vem ocorrendo uma diminuição significativa da incidência de espinha bífida, devido principalmente aos programas de enriquecimento de alimentos e orientação sobre o uso do ácido fólico para a prevenção dos defeitos de fechamento do tubo neural (Gaiva MAM; Corrêa ER; Espírito Santo EAR).
O quadro clínico da Espinha Bífida se manifesta através de alterações ortopédicas, neurológicas e geniturinárias; as ortopédicas ocorrem sob a forma de contraturas musculares generalizadas, atrofia muscular, deformidades da coluna espinhal, hipercifose e escoliose, as quais posteriormente geram dores articulares. As alterações neurológicas estão relacionadas à localização da falha e se ocorre extravasamento da medula nervosa, sendo mais frequentes na região lombossacral. Apresentando paralisia flácida, diminuição da força muscular, diminuição dos reflexos tendíneos, diminuição ou abolição da sensibilidade exteroceptiva e proprioceptiva, além de deformidades de origem paralítica. As alterações do trato geniturinário são caracterizadas pela incontinência urinária, fecal e alterações nos órgãos sexuais. Além destes fatores cerca de 40% dos acometidos apresentam alergia ao látex. Tendo em vista todos estes aspectos, nota-se quão necessário se faz