APROXIMANDO CONCEITOS E PROCESSOS: CONEXÕES ENTRE AS OBRAS DE RODIN, POLLOCK E HESSE

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DA ARTE II

APROXIMANDO CONCEITOS E PROCESSOS:
CONEXÕES ENTRE AS OBRAS DE RODIN, POLLOCK E HESSE

JOSIAS DE OLIVEIRA
PROFESSORA BERNADETTE PANEK
ARTE MODERNA

Joinville
2012

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APROXIMANDO CONCEITOS E PROCESSOS:
CONEXÕES ENTRE AS OBRAS DE RODIN, POLLOCK E HESSE

Pollock autor de uma linguagem cheia de fortes complexidades soube transformar habilmente pinceladas bruscas e poderosas em uma ‘escrita não figurativa’ que tornou-se sua marca registrada. Síntese conseguida com a técnica do dripping, quando o artista pinga tinta, e traça fios e manchas lançando tinta sobre a superfície da tela na horizontal. (De Fusco, 1988, p.77)
Segundo Sylvester (2007, p. 548), ao nos permitirmos ‘ver’ a obra de
Pollock e nos concentrarmos na sua ‘caligrafia’, percebemos a expressividade das marcas quando vistas como vestígios de figuras em movimento, como indícios de sua feitura. E ao descrever a obra Um: Número 31, 1950, salienta:
Quando olhamos diretamente para o quadro, não vemos bem linhas, não vemos vestígios de gestos, trilhas de tinta; vemos estruturas, perpassadas de ar mas firmes, ou vemos superfícies análogas às superfícies ásperas de uma escultura de Giacometi. Vemos estruturas que embora airadas são densas, que embora firmes ainda estão de alguma forma se transformando e se remodelando, configurações que estão latejando com energia contida, mas que aqui e ali estão explodindo. E tudo está em relevo – relevo moderadamente baixo. (SYLVESTER, 2007, p. 548)

Um: Número 31, Jackson Pollock - 1950

Em Rodin, segundo Tucker (1999, p.19) a afirmação da superfície, está na materialidade perceptível do meio, no reconhecimento da argila como material, manuseada pelo que é, representa o indício da separação entre a estrutura e o tema, o manuseio de um invólucro ilusório de espaço originado

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por uma superfície animada. O traço dominante na modernidade de Rodin