Apropriação do excedente

Apropriação do excedente.
Excedente é o resultante do trabalho, aquilo que ultrapassa o desgaste sofrido no trabalho.
O excedente é indispensável para criar uma acumulação de capital, e nesse modo o trabalhador poderá trabalhar naquilo que não está necessariamente em primeiro plano, ou seja, tomemos, por exemplo, o caso de um fazendeiro, que faz uma lavoura para vender aquilo que ele plantou, depois de um tempo de trabalho ele ajuntará um excedente, podendo trabalhar na construção de uma carroça, que não é o que ele faz para vender, porém necessário para sua locomoção, durante o período que ele trabalhou na carroça ele teve gastos com os materiais utilizados na carroça assim também como comida e água, fazendo assim o seu excedente circular para as pessoas que vendem este tipo de materiais. Mas não basta somente ter um excedente, para haver acumulação de capital é necessário que a poupança de bens retidos sejam investidos, criando assim um fluxo do capital. Outro aspecto importante é a inflação, a inflação é o aumento generalizado dos preços, adotado pelo comerciante, que aproveita a procura de um produto para subir seu preço aumentando o lucro obtido com a produção do objeto em questão. Temos também a apropriação do excedente por preços relativos, onde vemos que o preço que um mercado paga a um agricultor pela sua produção é muito menor que o preço que o mercado vende estas verduras.
Concentração e globalização do capital.
O investimento produtivo transforma-se em um esquema cíclico de reprodução do capital, em capital produtivo sob forma de Mão de obra e capital constante. A quantidade de trabalho com a quantidade de capital são relativamente proporcionais, ou seja, a medida em que o trabalho sobe, consequentemente o capital também irá aumentar, porém como em todo sistema existem as exceções, em que por exemplo mega empresários não exercem muito trabalho e tem muito capital, essa desigualdade é dada pela concentração do capital, o Brasil está em 5º lugar entre