Aprofundamento da internacionalização econômica
Desde a década de 60 até o estágio atual, o capitalismo adquiriu uma forma globalizada e se fez da evolução das novas tecnologias da informação e da comunicação, tanto nos processos produtivos quanto nas relações sociais. Essa nova padronização dos processos produtivos e das relações sociais, determinadas, emoldurada pela evolução das inovações tecnológicas, nos traz uma nova categoria do capitalismo, apontando para o que, de maneira geral, é chamado de capitalismo contemporâneo.
Este se consagra por uma nova economia política que substitui, em parte, o modelo de produção e consumo em massa que vigorou durante as décadas de 1930 a 1970, por um novo modelo de reprodução do mundo que valoriza o indivíduo e os segmentos de consumo especializados do mercado.
Assim, o período imediato do pós-guerra é considerado como período de gestação do capitalismo contemporâneo, onde se inicia a arquitetura de uma economia globalizada com características distintas daquele que o precedeu.
O capitalismo, ao longo do processo histórico, apresentou três estágios, que seriam o capitalismo comercial, industrial e financeiro. O capitalismo comercial realizava-se na circulação de mercadorias. Entre os séculos XVI e XVIII, a divisão internacional do trabalho apresentava-se polarizada pelas potências comerciais européias, e a periferia preenchida pela Ásia, África e América, formando uma rede de fluxos mundial.
O capitalismo industrial estruturava-se na produção de mercadorias. No século XIX, a Inglaterra e a Europa Ocidental foram abarcadas pelo processo de industrialização e uma nova divisão internacional do trabalho foi gerada.
O capitalismo financeiro forma-se nos mercados de capitais. No Século XX, a união entre o capital bancário e a indústria, particularmente após a 2ª Guerra Mundial, levou ao surgimento de uma nova divisão internacional do trabalho. Arrighi defende o conceito de ciclos sistêmicos.
Os quatro