Aprisionado pelo o ponteiro de um relogio
Aprisionado Pelos os Ponteiros de um relógio
Palmas/Setembro de 2014
Aprisionado Pelos os Ponteiros de um relógio
O texto Aprisionado Pelos os Ponteiros de um relógio relata o caso de Carlos, um paciente do Ambulatório de Doenças Profissionais (ADP) 48 anos, atendido pela a primeira vez em 1998 com o Diagnostico de Transtorno de Adaptação. Seu ultimo emprego foi de vigilante em um prédio, onde trabalhava no estacionamento, controlando a entrada e saída de veículos, no período noturno. Um sujeito que veio de uma família de baixa renda, com valores de caráter a ser cumpridos ao ‘pé da letra’. Educado pelos os seus pais a sempre honrarem pelo o nome da família, a se respeitarem e cuidarem um do outro. Moradores da zona rural começaram a trabalhar muito cedo e com isso obtiveram responsabilidade com horários e com as suas obrigações a serem levados a risca. Carlos levou todos os ensinamentos de seus pais à vida adulta, mantendo isso como seu referencial.
Saiu da zona rural mudou se para a cidade onde começou a trabalhar em uma farmácia. E assim sucessivamente foi mudando de emprego. Casou, teve filhos, passou de funcionário para empresário, onde não teve grande êxito. Até o momento nunca havia se queixado de nem um desconforto em seus empregos anteriores. Carlos passou a exercer um cargo de vigia noturno, numa jornada de trabalho de 12 horas seguidas, sendo dias alternados para seu descanso. Carlos relata que no inicio de seu trabalho não havia nenhum problema com a sua função, conseguia desenvolver de forma tranqüila o que havia sido designado a ele. Este período durou por volta de seis meses.
Ocorreu que com a saída do sindicato e a chegada de um novo sindicato houve uma mudança brusca nos procedimentos de trabalho no local. Foram impostas