Apresentação Setorial cooperativa
As Cooperativas de Crédito, quando divulgam aos seus associados aspectos que acreditam diferenciá-las dos bancos comerciais, em especial, o que enaltece suas habilidades em focar comercialmente o desenvolvimento de sua micro-região. Quem sabe este não seja um dos maiores diferenciais de uma Cooperativa de Crédito, haja vista que os demais têm predisposição a irem lentamente se enfraquecendo diante do dinamismo do mercado. Com um mercado tão comprador de crédito, gerando altíssimas rentabilidades, estas imperfeições ainda são possíveis, mas não esconde a baixa competitividade dos grandes bancos que atuam em áreas distantes de suas matrizes.
Este mercado tem registrado taxas de crescimento elevadas, acima de 10% ao ano no número de associados e 16% ao ano no patrimônio líquido. É certo que este crescimento do segmento, gradualmente, aumentará sua representatividade no processo de intermediação financeira, passando a incomodar o mercado bancário tradicional. Pode-se esperar daí uma reação deste mercado, o que, em última instância, é positivo para os setores produtivos como um todo. Deve crescer também a concorrência entre as próprias cooperativas. Isto deve acontecer pela transformação de algumas cooperativas já existentes, que tendem a avançar nas áreas de abrangência e na amplitude da base associada. Por este motivo, será necessária uma análise detalhada da possibilidade de concorrência acirrada entre o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (SICOOB) e as cooperativas já existentes nas mesmas praças de atuação planejadas. Uma concorrência bastante acirrada. Inclusive, eu diria, com influência direta na composição da taxa de juros. E vamos ver as cooperativas de crédito puxando a taxa para baixo. A questão para o cooperativismo, ainda – e isso é uma percepção minha-, é que o cooperativismo não oferece todos os produtos típicos do banco. Cooperativa não oferece câmbio, por exemplo. E esse é um produto típico do setor de