Apresentação projeto

A ponte Rio-Niterói

Antes da construção da Ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Ponte Rio-Niterói, para atravessar a Baía da Guanabara havia duas opções: as balsas (com suas filas enormes, principalmente nos fim de semana e feriado) ou andar 100 km para seguir até Magé (contornando a Baía).
Como as opções de atravessar a baia estavam se tornando inviáveis, houve a necessidade de se construir algo que pudesse facilitar a ligação entre o Rio de Janeiro e Niterói.
A noticia de que o Sr. Djalma Nunes, então presidente do Comitê pró Construção do Túnel Rio Niterói, havia enviado ao Ministro da Viação para publicação no Diário Oficial o edital para concorrência pública para a construção do dito túnel. Nunca saiu do papel e possivelmente nunca foi publicado nada em diário oficial. Mas em 1963, era criado grupo de trabalho, que decidiu optar pela ponte, diante da controvérsia - ponte ou túnel?
Em 29 de dezembro de 1965, surgia comissão executiva para cuidar do projeto definitivo.
Em 1968 o projeto, ainda não detalhado, estava suficientemente amadurecido para que a obra pudesse ser colocada em concorrência, com indicação de todos os consumos de materiais e previsão das fundações. Em 23 de agosto foi finalmente publicado o edital de concorrência. Tratava-se de uma concorrência gigantesca que exigiria consórcio de firmas. Nenhuma firma individualmente estaria em condições de enfrentar o problema. Era imprescindível a constituição de consórcios. Isto já limitava o número de participantes. As maiores firmas do Brasil, pela primeira vez, se deram as mãos para poder ser classificadas. Todas, muito bem amparadas juridicamente, fiscalizavam intensamente todos os procedimentos, de tal forma que tornavam praticamente impossível qualquer tipo de protecionismo. Uma vez aceita a pré-qualificação, somente o preço seria o elemento de decisão final. Somente dois consórcios participaram: Consórcio A e Consórcio B.
Como o edital especificava claramente que o vencedor