Apresentando o inconsciente freudiano
Teoria Psicoanalítica
Apresentando o inconsciente freudiano A Psicanálise tem como elemento principal, o que Freud chamou de inconsciente freudiano, pois já se falava em inconsciente, mas não da forma que ele propôs. Ele descobriu fatos novos e importantes. Na época essa descoberta teve um grande impacto na população, com resistência e inflexibilidade por parte dela. O inconsciente não é visível, nem é possível tocá-lo. Mas de fato ele existe, só não é identificado. Ele pode ser acessado através de ações que se revelam constantemente, que todos os indivíduos têm. É insistente e perturba, uma vez que ele está presente o tempo todo. A Psicanálise vem trazer este elemento a tona de forma que o “eu não é mais senhor em sua própria casa. É seu inconsciente que determina pensamentos, afetos, amores, escolhas e atos” (CASTANET, Hervé; ROUVIÈRE, Yves, p.11). A psicanálise surge com uma resistência muito forte, já que Freud afirmava que o homem não queria aceitar o que possuía e como era, ou seja, tinha medo de olhar para dentro de si. Ele também quebra o tabu da liberdade, pois afirmava que as nossas decisões e nossos comportamentos têm grande influência do inconsciente, apesar de normalmente serem conscientes. Segundo o dicionário de psicanálise, o inconsciente é um lugar desconhecido pela consciência: “uma outra cena”. Trata-se de uma instância ou um sistema constituído por conteúdos recalcados. (ROUDINESCO, Elisabeth, PLON, Michel, p.375) O elemento que inaugura o inconsciente é o recalque. O sujeito se defende de desejos repulsivos e insuportáveis, que de maneira alguma podem ser expostos. Freud afirma que todos têm esses desejos e para que eles não sejam lembrados o tempo