Apresenta o Dislalia
INTRODU
ÇÃO
É o transtorno de linguagem mais comum em crianças e o mais fácil de se identificar. A dislalia é um distúrbio
da
fala
que
se
caracteriza
pela
dificuldade de articulação de palavras: o portador da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.
ENTENDENDO MELHOR
VOCÊ CONHECE ALGUM PORTADOR DE
DISLALIA?
Pode-se dizer que o mais famoso deles é o personagem de
Maurício de Sousa, o Cebolinha, conhecido por trocar a letra
“R” por “L”, além de roubar o coelhinho da Mônica. Esse é um caso clássico de Dislalia, um distúrbio de fala, caracterizado palavras pela dificuldade em articular as e pela má pronunciação, seja omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas. Podemos citar alguns casos: a troca de “bola” por
“póla”;
de
“porta”
por
“poita”;
de
“preto” por “peto”; de “tomei” por
“omei”; de “barata” por “balata”; de
“atlântico”
por
“atelântico”.
Quando
se encontra um paciente dislálico, deve-se examinar os
órgãos da fala e da audição a fim de detectar se a causa da dislalia é orgânica (mais rara de acontecer, decorrente de má-formação ou alteração dos órgãos da fala e audição), neurológica ou funcional (quando não se encontra qualquer alteração física a que possa ser atribuída à dislalia). A
dislalia também pode interferir no aprendizado da escrita tal como
ocorre com a fala.
A
maioria dos casos de dislalia ocorre na primeira infância, quando a
criança está aprendendo a falar. As principais causas, nestes casos, decorrem de fatores emocionais, como, por exemplo, ciúme de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou convivência com pessoas que apresentam esse problema (babás ou responsáveis, por exemplo, que dizem “pobrema”, “Framengo”, etc.), e a criança acaba assimilando essa deficiência. TIPOS DE DISLALIA
A dislalia é muito variada. Existem dislalias, evolutiva orgânica, audiógena, ou funcional.