Apresenta O2
ECONÔMICO
SOBRE ELE
João Belchior Marques Goulart, ou simplesmente Jango, como era conhecido, governou o país de setembro de 1961 a março de 1964. Nasceu em São Borja, no Rio
Grande do Sul. Entrou para a política com o apoio de seu conterrâneo e amigo particular,
Getúlio Vargas.
Seu primeiro cargo público foi como
Deputado Federal, em 1950. Logo depois foi
Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio no segundo governo de Vargas. Como
Ministro, ele concedeu muitos benefícios aos trabalhadores, inclusive aumentou o salário mínimo em 100%, fato que provocou sua renúncia, pois desagradou a muitos empresários. Jango venceu duas eleições como Vicepresidente da República, sempre pelo PTB
(Partido Trabalhista Brasileiro). A primeira vitória foi como segundo de Juscelino
Kubitschek, em 1955. Após cinco anos, foi eleito vice de Jânio Quadros.
Jango adotou uma política econômica conservadora.
Procurou diminuir a participação de empresas estrangeiras em setores estratégicos da economia, instituiu um limite para a remessa de lucros das empresas internacionais e seguiu as orientações do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Contudo, o Presidente sempre foi maleável com relação às reivindicações sociais. Em Julho de 1962, os trabalhadores organizaram o CGG (Comando
Geral de Greve), convocando uma greve geral.
Conquistaram com este movimento um antigo sonho dos funcionários: o 13º salário.
Com o fim do Parlamentarismo, restavam ainda três anos de mandato para João Goulart. Elaborado pelo economista Celso Furtado, o Presidente lançou o Plano Trienal, que previa geração de emprego, diminuição da inflação, entre outras medidas para pôr fim à crise econômica. Porém, o plano não atingiu os resultados esperados.
REFORMAS DE
BASE
Jango acreditava que só através das chamadas reformas de base é que a economia voltaria a crescer e diminuiria as desigualdades sociais.
Estas medidas incluíam as reformas agrária, tributária, administrativa, bancária e