Apresenta O1
Hippie
A rebeldia da juventude, que vinha se anunciando desde a década de 50, encontra nos anos 60 idade fértil para aflorar-se. A música tornou-se o caminho da expressão e da revolta contra a Guerra do Vietnã, a construção do Muro de Berlim, os conflitos entre Israel, Síria, Egito e
Jordânia e outros marcos históricos da década, e muitos grupos e cantores passaram a figurar na cena musical como símbolos de protesto.
O rock de Dylan, dos Beatles, tornou-se uma corrente poética e revolucionária. Letras de alto teor combatente e instrumentos audaciosos de alto volume embalavam os jovens em suas discussões e contestações, fortalecendo a idéia da contracultura, que fincou suas raízes no movimento Paz e Amor do verão de 1967, conhecido com
“Summer of Love” e no histórico festival de Woodstock, que aconteceu em Nova York em 1969.Alguns criaram os seus próprios grupos e comunidades, ouviam Rock Psicodélico, abraçavam a revolução sexual, a emancipação da mulher na sociedade e usavam drogas como Marijuana e, especialmente, LSD para explorar os vários estados da consciência humana, através da meditação.
Como viviam
Os hippies mais tradicionais costumavam viver em grupos. O centro do movimento foi a cidade americana de São Francisco, na Califórnia. Por lá, os hippies alugavam casarões antigos, onde moravam até 30 pessoas. Eles faziam jus ao lema "sexo, drogas e rockn roll“. Mas, ao contrário do que se pensa, também trabalhavam, principalmente com artesanato e também tinham hábitos de higiene normais.
Não freqüentavam cabeleireiros
Deixa crescer o cabelo com liberdade. O movimento Hippie é contra a sociedade de consumo e de valorização da imagem, portanto o seu aspecto físico não era considerado uma preocupação e deixavam os seus cabelos crescerem compridos, e os homens usavam barba comprida. Eram naturalistas, preferiam o orgânico e recusavam-se aos produtos químicos.
Usavam sabonetes e desodorizantes fabricados a partir de plantas e ervas,
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