Apresenta o1
Anderson Coelho Viana
Alberto dos Santos Ribeiro
Carlos José Rodrigues dos Santos
Esteves Ueno da Silva Santos
Fernando Ferreira Lima
Jean Carlos de Goes
Rodrigo Ketner da Silva
MINERALOGIA DAS ARGILAS
Introdução
Historicamente, em geologia e ciência do solo, o termo argila corresponde aos minerais que apresentam tamanho inferior a 2 µm em uma rocha. Essa definição granulométrica é uma herança dos estudos petrográficos efetuados pela microscopia óptica no fim do século XIX, quando os cristais que apresentavam tamanho inferior a 2 µm não podiam ser distinguidos, sendo classificados pela denominação genérica
"argila". Hoje, a denominação argila difere em função dos campos de estudo. Assim, em geotecnia, na qual o que interessa é sobretudo o comportamento mecânico dos solos, designa-se argila os materiais de granulometria inferior a 4 µm. Em mineralogia, argila não se refere simplesmente a partículas definidas por um determinado tamanho, mas a certos minerais. O termo é, nesse caso, usado para descrever os filossilicatos, e mais particularmente, aos argilo-minerais.
Origem e transformação
A argila origina-se da desagregação de rochas feldspáticas, por ataque químico (por exemplo, pela água ou pelo ácido carbônico) ou físico (erosão, vulcanismo), que produz a fragmentação em partículas muito pequena.
Normalmente as jazidas são formadas pelo processo de depósito aluvial, ou seja, as partículas menores (e, portanto, mais leves), partículas inferiores a 2 micra
(0.002mm), são levadas pela corrente de água e depositadas no lugar onde a força hidrodinâmica já não é suficiente para mantê-las em suspensão. Esses locais são os chamados depósitos argilíticos.
As argilas assim geradas são chamadas de secundárias, já que a argila primária permanece no local onde se originou, sendo este o caso da formação das jazidas de caulino.
Num processo inverso, de litificação, a argila pode se transformar em rocha sedimentar se um depósito