APRES CINQUECENTO aula 3 TH II
TH II
Renascença - o cinquecento italiano
• A cidade renascentista ainda manteve algumas estruturas, e traçados irregulares e muradas da Idade Média ;
• não há a criação de uma cidade, mas intervenções criandose espaços renascentistas;
• a produção arquitetônica é mais significativa que a contribuição do urbanismo;
• arquitetura continha a referência das ruínas e edifícios da
Antiguidade – o urbanismo, com as cidades e seus traçados, não tinha exemplos a seguir e estudar com relação à Antiguidade.
Cidade ideal do Renascimento
• Renascimento almejava – sintetizar e racionalizar a vida do homem a partir de normas, regras e códigos – surgimento de tratados – Homem Ideal;
• esta racionalização – individual e coletiva – deveria ter reflexos no urbanismo, na cidade;
• cidade medieval era irregular; cidade renascentista deveria ser racional e geométrica;
• “A arché renascentista é retirada da natureza geometricamente ordenada e da Antiguidade Clássica, e aponta para a afirmação da racionalidade do homem diante do mundo” (Brandão, 2001).
Cidade ideal do Renascimento
• Cidade ideal baseada no Tratado de Vitrúvio (séc. I
a.C.) – Livro I – capítulo XIII, IX e X;
• traçado deveria ser concebido considerando os ventos predominantes – ( quatro );
• estudos posteriores apontam oito – torre dos ventos
(Atenas) - origina a planta octogonal;
• fonte primária (Vitrúvio) para a concepção da cidade ideal – criação mais intelectual que real, como consequência do pensamento utópico renascentista.
Ágora de Atenas: Torre dos Ventos, de planta octogonal, construída em mármore por volta de 50 a.C
Com 12 metros de altura por 8 de diâmetro, era coberta antigamente por um catavento com o desenho de um Tritão, que indicava a direção do vento. Tritão é um deus marinho representado com a cabeça e tronco humanos e cauda de peixe.
Cidade ideal do Renascimento
Cidade ideal de Vitrúvio na versão do seu Tratado De Architectura
Libri Decem, conforme Daniel