Nossa tradição judaico/cristã valoriza a dor e a necessidade de sofrimento oriundos do esforço como meios de alcançar objetivos e receber méritos, quando, na verdade, o que se tem observado é que para lograr êxito no âmbito individual, mais precisamente no escolar e acadêmico, o processo de aprendizado deve ser prazeroso e gradual. Cada pessoa em particular, tendo em vista suas limitações individuais é que determina o quão gradual será o processo de ensino/aprendizado. A partir da rejeição ao mentalismo, proposto por Skinner, vamos concordar que o aprendizado não depende exclusivamente do aluno, mas da relação aluno/professor inseridos nas devidas condições adequadas para o aprendizado. Deve, sim, haver reforços positivos que incitem o aluno a prosseguir nas veredas do aprendizado. Elogios, recompensas e outras formas de reforço são preliminares nesse quesito para que se obtenha resultados satisfatórios. O ensino inicialmente de alta complexidade gera consequências negativas, tendo em vista que o errar é punitivo. E é fundamental evitar consequências negativas no processo de aprendizado. Cada um tem seu ritmo nesse processo. Por isso o ensino deve ser individualizado com a finalidade de serem obtidos melhores resultados. Skinner reprova a avaliação como sendo algo particularmente inerente apenas ao aluno. A avaliação deve ser algo natural e associada a um ambiente propício ao aprendizado. A punição trás consequências absurdas para a pessoa que está nesse processo. É necessário que haja uma observação especial. Além disso existem inúmeras formas de "medir conhecimento". As avaliações escritas e verbais tem suas limitações. Um método eficaz de disciplina é dividir o curso em pequenas unidades e permitir que o aluno passe para a segunda etapa apenas quando ele atingir os objetivos da anterior. Deve-se quebrar a ideia de "separar o joio do trigo" nos processos avaliativos, pois isso exclui o maior objetivo : o