Aprendizagem
Curso: Engenharia Civil
Disciplina: Fundamentos Antropológicos e Sociológicos
Docente: Patricia Santos Silva
Atividade: Produção da Aprendizagem Significativa (PAS)
Produto: Relato Etnográfico – I Unidade
Estudante: Matheus Batista Feitosa
Essa atividade objetiva fazer uma comparação entre a mulher da sociedade em que vivemos com a mulher do filme-base, extremamente oprimida pelas antigas tradições islâmicas. O local da realização da entrevista foi a minha casa, e por conveniência e convivência, a pessoa escolhida foi minha mãe.
A entrevistada, minha mãe, Deborah Oliveira da Silva, 56 anos, bióloga e funcionário pública, ensino superior completo, casada, dois filhos e quatro irmãos homens, falou um pouco sobre a atuação da mulher na sociedade atual. Ela começou falando sobre os avanços que vivenciou durante sua vida, como o direito de voto, o ingresso no mercado de trabalho, as leis de proteção à mulher dentre outras coisas. Acredita que homens e mulheres ainda não vivem em condições de igualdade, citando que mulheres ainda sofrem bastante preconceito pela suas atividades sexuais e também falou um pouco das condições de trabalho, que em quase todos os setores elas tendem a ganhar menos, e que muitas vezes beleza sobrepõe qualificação na busca por emprego, mas exaltou os avanços já conquistados e que continuam em progressão. Acha que tanto o homem como a mulher devem desempenhar atividades fora e dentro do lar, sem a idéia de homem trabalhar pra sustentar e mulher cuidar da casa e não considera que a crise seja na família contemporânea e sim na sociedade como um todo. Para ela, violência contra a mulher é igual à violência contra qualquer pessoa ou ser humano, seja ela com agressões corporais ou verbais, recrimina todo e qualquer tipo.
Ao ver o filme-base e comparando-o com a atuação da mulher na nossa sociedade, percebemos que as mulheres do filme são tratadas apenas como máquinas de trabalho e procriadoras, sem