Aprendizagem sócio construtivista
Podemos considerar como uma das causas do fracasso escolar e das dificuldades em leitura e escrita a alfabetização da sistematização de letras e sons. A alfabetização e o uso da leitura estão muito além de leituras que objetivam a assimilar somente o som sem valor de interpretação ou sentido.
A alfabetização no letramento está em explorar a cultura de uma sociedade e tornar essa cultura presente em um registro escrito. “Assim, enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um individuo ou grupo, o letramento focaliza aspectos sócio-históricos da aquisição de uma sociedade (Tfouni, 1995p. 20).
Na realidade, não basta ensinar os códigos de leitura e escrita como relacionar sons e letras. É preciso tornar os educadores capazes de compreender o significado dessa aprendizagem, para usá-la no dia-a-dia de forma a atender às exigências da própria sociedade.
Na sala de aula o que não pode faltar é material de escrita, como jornais, revistas, folhetos. Em um primeiro momento, as crianças necessitam do contato com diversos estímulos que irão auxiliar na construção da leitura e escrita. Logo será um esforço a mais para o auxílio a crianças com dificuldades em leitura e escrita.
Com base nesses pressupostos, Emilia Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por intermédio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.). Dessa forma, dá-se peso excessivo para um aspecto exterior da escrita (saber desenhar as letras) e deixa de lado suas características conceituais, ou seja, a compreensão da escrita e sua organização. Para os construtivistas, o aprendizado da alfabetização não ocorre desligado do conteúdo da escrita
Num segundo momento, será realizada a pesquisa de campo para testagem, confirmação e validação teórico-prática, a pesquisa abordará aspectos ligados