Aprendizagem da neurociencia
NEUROCIÊNCIAS E EDUCAÇÃO: UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA NA FORMAÇÃO DOCENTE.
A sociedade está em constante transformação e se a educação, nela inserida, também passa por mudanças, é necessário que o educador adote um trabalho de parceria , instaurando condições indispensáveis para que o aprendiz desenvolva a inteligência, e não a simples memorização.
Assim o cérebro pode ser visto como um sistema dinâmico que tem sua complexidade funcional subsidiada pela sua intenção com os outros sistemas nele presentes, não podendo ser interpretado como depósito estático para o armazenamento de informações. Considerando a flexibilidade do cérebro para reagir às demandas do ambiente, explicada pela sinaptogênese ou seja, é necessário oferecer situações de aprendizagem fundamentadas em experiências ricas em estímulos e fomentar atividades intelectuais para promover a ativação de novas sinapses. O entendimento da aprendizagem como acoplamento estrutural implica uma visão nova do aprender, a qual passa a estar fundamentada no fato de que as experiências de aprendizagem em contextos pedagógicos geram alterações na estrutura do indivíduo. As experiências em sala de aula são ricas, pois estimulam a reorganização mental e emocional dos alunos.
A neurociência oferece conhecimentos que deveriam ser aproveitados pelos docentes, podem vir a contribuir para a secreção de hormônios que provocam o entusiasmo e o desejo de aprender ou o extremo oposto, o desinteresse.
Na ausência de informações de como o nosso cérebro faz o que faz, muitas vezes os professores contribuem para o insucesso no aprender à incapacidade de os alunos realizarem determinados tipo de aprendizagem. Com isso os professores se esquivam de sua responsabilidade como mediadores da construção do conhecimento.
Muitas vezes os professores não tem o conhecimento de como o cérebro funciona, até mesmo pela qualidade de sua formação que se encontra em defasagem na maioria das