aprender antropologia

O título da introdução deste livro de François Laplantine é “O campo e a abordagem antropológicos” e a introdução tem os tópicos: “o estudo do homem inteiro”, “o estudo do homem em sua diversidade” e “dificuldades”, os quais serão detalhados a seguir. Com o advento das grandes navegações no começo do século XVII e as descobertas de novas terras , os povos europeus tiveram contatos com novos povos e culturas.
Laplantine afirma que apenas na segunda metade do século XVIII é que começou a surgir o interesse de se ter o homem como objeto de estudo, visando o entendimento dos povos descobertos, e este projeto alcançou suas primeiras realizações no séc. XIX com o nascimento das chamadas ciências humanas, entre elas a antropologia, a ciência da época supunha uma dualidade radical entre o observador e o seu objeto. Então os antropólogos da época estudaram as sociedades ditas “primitivas” ou “longínquas” como numa situação de laboratório, para assim compreenderem a organização “complexa” de nossas próprias sociedades.
Os fragmentos de cartas da época , como os da disputa - e - , promovem uma boa exemplificação da da visão antropológica da época .
Graças a conclusão de superioridade por parte dos europeus , culturas nativas foram perdendo seu espaço perante o direito inerente do homem europeu dado pelos céus
No começo do século XX, as sociedades primitivas começaram a escassear, antropologia se viu diante de uma crise de identidade e se põe a seguinte pergunta: “a morte do selvagem há de causar a morte daqueles que haviam se dado como tarefa o seu estudo?”
O quadro degradante de pluralidade dos objetos de estudos ocasionou uma meditação sobre a antropologia, adotando assim uma visão epistemológica afirmando que a antropologia não está ligada a um espaço geográfico, cultural ou histórico particular e sim um certo enfoque que consiste noo estudo do homem inteiro; o estudo do homem em todas as sociedades, estados e épocas.
O estudo do homem inteiro só pode ser