APRENDENDO SOBRE AS CERVEJAS ARTESANAIS
Por Letícia Souza Gomes e Artur Neves
Falar em cervejas artesanais ou especiais é assunto para muita conversa... Como descobrímos esse mundo novo das boas cervejas, muito desses assuntos foram verdadeiras descobertas para quem só bebia cerveja massificada e estupidamente gelada... Descobrímos que não entendíamos absolutamente nada e começamos a estudar. Como sabemos que todos os dias novos apaixonados por essa variedade de aromas, cores e sabores das cervejas artesanais, resolvemos dividir as nossas descobertas para facilitar o entendimento desse novo mundo. A classificação das cervejas especiais, no mundo, segue um guia de estilos denominado Beer Judge Certification Program (BJCP), criado no Colorado, Estados Unidos... A classificação de uma cerveja artesanal leva em conta o teor alcoólico, a cor, o amargor e o corpo da cerveja. Existe até uma tabela periódica de cervejas especiais, com toda essa classificação detalhada por estilo de cerveja!!! As principais escolas dessas cervejas especiais são:
Alemã: prioriza o malte (cervejas com gosto de pão)
Belga: prioriza o fermento ( cervejas frutadas)
Inglesa: prioriza o lúpulo (cervejas amargas)
Aí, perguntamos? Qual é a melhor escola? Resposta? A americana!!! Isso mesmo!!! Os Estados Unidos pegou o melhor da escola alemã (maltes selecionadíssimos), o melhor da escola belga (fermentos de primeira) e o melhor da escola inglesa (lúpulos excelentes) e, hoje, segundo especialistas do setor, produzem as melhores e mais consumidas cervejas especiais do mundo. Mas, gosto é gosto e não se discute!!! A escola alemã continua com seus fãs incondicionais, a escola belga tem os seus mais fiéis admiradores e a escola inglesa tem consumidores apaixonados. O que é importante ressaltar é que todas as cervejas especiais tem a sua história, a sua matéria-prima selecionada, o seu processo particular de produção e deve ser experimentada e conhecida por cada um. Falando em matéria-prima, do