Apreciação critica dos Maias
Em primeiro lugar queria fazer um pequeno resumo do filme.
Portugal, séc. XIX. Afonso da Maia casa com Maria Eduarda Runa e deste casamento resulta Pedro, um rapaz nervoso e instável, superprotegido pela mãe. Ainda jovem, Pedro conhece Maria Monforte, por quem se apaixona e com quem casa, mesmo a contragosto da família. Da relação entre os dois nascem Carlos Eduardo e Maria Eduarda. Alguns anos depois, Maria Monforte apaixona-se por um italiano e foge com ele para Itália, levando a filha consigo. Incapaz de lidar com a traição, Pedro, destroçado, comete suicídio. Carlos, ainda pequeno, cresce e é entregue aos cuidados do avô, com quem cria laços profundos. Passam-se vários anos. Carlos forma-se em Medicina pela Universidade de Coimbra e vai viver com o avô para Lisboa, na velha mansão dos Maia. Até que conhece Maria Eduarda, uma mulher bela e cheia de mistérios que acabou de chegar à capital. A paixão é recíproca e eles vivem, durante meses, um amor cego, não imaginando o terrível pecado que estão a cometer.
O realizador deste filme foi João Botelho, sendo este filme a primeira adaptação cinematográfica do livro de Eça de Queirós, que é considerada uma das obras mais importantes da literatura portuguesa.
Este filme contou com um elenco constituído por 52 elementos entre os quais: João Perry (Afonso de Maia), Graciano Dias (Carlos da Maia), a actriz brasileira Maria Flor (Maria Eduarda), Pedro Inês (João da Ega), Pedro Lacerda (Thomaz d’Alencar), Adriano Luz (Conde de Gouvarinho), Ana Moreira (Maria Eduarda Runa), Rui Morrison (Vilaça), Rita Blanco (D. Maria da Cunha) e Catarina Wallenstein (Maria Monforte). Só referi estes atores, pois, são os que fazem as personagens mais relevantes.
A voz utilizada para fazer a narração foi a voz inconfundível de Jorge Vaz de Carvalho.
Na minha opinião este filme é uma boa adaptação do livro, pois, a história está muito idêntica, a música e os cenários estão muito bons e as