Apreciação critica de a educação para alem do capital
O livro A EDUCAÇÃO PARA ALÉM DO CAPITAL de Instván Mészaros começa com uma breve citação de sua vida e origens. Em um texto muito claro Mészaros discorre sobre o papel da educação e suas possibilidades de contribuir na mudança social, bem como na manutenção da sociedade. Será mesmo que a educação não deve qualificar para o trabalho e sim para a vida? Para isso é preciso, pensar em uma educação para além do capital, que implica em pensar numa sociedade para além do capital, isto é uma educação que liberte o ser humano da cadeia do determinismo neoliberal. Com isso a meu ver Mészaros, se refere à educação como um processo vital de existência do homem, ou seja, a capacidade de conhecer, de ter ciência do real, de transformá-lo de forma consciente, além do mais a educação ela não pode ficar parada, ou seja, ela tem que expandir para o mundo.
Além do mais, a educação e as práticas sociais estão ligadas e que para mudar uma é preciso mudar a outra. Penso que dentro dessa lógica do capital o que vai ocorrer, no que faz a educação, são apenas pequenas reformas que não alteram o quadro de dominação que o capital quer perpetuar. Isto se deve ao fato de que o capital é irreformável, nenhuma reforma vai mudar a dominação capitalista, somente o fim do sistema pode trazer mudanças.
Sendo assim, ainda hoje a educação, por mais inovadora que sejam as pedagogias propostas, serve como reprodutora da ordem dominante, e é com essa reprodução que devemos acabar e para isso a lógica do capital deve ser rompida e não reformada.
Entretanto, ninguém passa dez horas sem aprender nada, pois estamos aprendendo a todo o momento, desde a hora que acordamos até à hora de dormir. Devemos pensar na qualidade e o que aprendemos, e essa aprendizagem nos tornará seres autônomos, pois a escola não é o único local em que há aprendizagem, e a universalização da educação e a universalização do trabalho, somente com a união destes dois conceitos como base para