Apreciação critica da teoria clássica
CAMILLA NEVES SOARES
ELISSA FRANCIOLLY
APRECIAÇÃO CRÍTICA DA TEORIA CLÁSSICA
CASTANHAL – PA
2013
Teorias posteriores à teoria clássica apontam falhas, distorções e omissões, mesmo com inúmeras críticas ela serviu durante décadas como modelo para as organizações. Suas principais críticas são:
Abordagem simplificada da organização formal: Organização é concebida apenas em termos lógicos, formais e abstratos sem considerar o conteúdo psicológico e social. Também é prescritiva e normativa, como na administração cientifica, onde os autores se preocupam em determinar como as empresas devem se conduzir em todas as situações, através do processo administrativo e quais os princípios gerais que devem seguir para obter máxima eficiência.
Ausência de trabalhos experimentais: Como Taylor, Fayol também fundamenta seus conceitos na observação e no senso comum, seu método é empírico em concreto, baseado na experiência e no pragmatismo, ou seja, ausência de métodos rigorosamente científicos. Busca obter soluções aplicáveis e de modo imediato.
Extremo racionalismo na concepção da administração: Grande preocupação com a apresentação racional e lógica das proposições, sacrificando a clareza das ideias.
Teoria das máquinas: Visão mecanicista da organização. A organização deve ser arranjada tal como uma máquina. Enfatiza a divisão do trabalho de tal modo que o operário seja um especialista, saiba muito a respeito de pouca coisa.
Abordagem incompleta da organização: A teoria clássica somente se preocupou com a organização formal, o estudo da organização do ponto de vista da sua anatomia, a sua forma, descuidando-se da organização informal, não desconsiderava o comportamento humano dentro das organizações, mas não conseguia aplicar um tratamento sistemático a interação de pessoas e grupos informais, nem aos conflitos intra-organizacionais e ao processo decisório.
Abordagem do sistema