Aprecia o cr tica do 1 cap tulo do livro Vendo Vozes
Oliver Sacks nasceu em 1933, em Londres é membro honorário da Academia Americana de Artes e Letras. Formou-se como médico em Oxford e no início da década de 60, tornou professor de neurologia na Escola de Medicina Albert Einstein em Nova Iorque e escreveu algumas obras baseadas em alguns casos de seus pacientes.
Oliver Sacks, como muito de nós desconhecia os assuntos relacionados à surdez, no entanto se interessou e procurou saber mais a porto de escrever um livro sobre o assunto. Esse interesse se deu no momento em que Sacks ganhou de Audem, um livro de David Wright onde o próprio Wright conta que ficou surdo aos sete anos de idade; esse fato chamou a atenção de Sacks, levando-o a considerar alguns pontos relevantes no primeiro capítulo.
A situação das pessoas com surdez pré-linguística antes de 1750 era realmente precária, pois os surdos eram considerados incapazes de desenvolver a fala, restritos a alguns sinais e gestos isolados, privados de alfabetização e instrução uma história repleta de dificuldades, da proibição até a legitimação da língua de sinais.
Quando Wright perdeu a audição ele já tinha sido alfabetizado o que ele diz em seu depoimento que foi muita sorte, além de se comunicar muito bem com sua família usando a leitura labial, porém com outras pessoas se comunicava através de sinais, por isso Wrigt não enfrentou grandes problemas na comunicação após a perda auditiva, justamente porque sua aquisição foi adquirida ainda cedo, o que David considera um ponto positivo, pois tendo perdido a audição ainda quando criança a aquisição da língua de sinais foi muito mais rápida. Ainda no primeiro capitulo o autor aponta para a importância da aquisição da língua de sinais e gramática, assunto que depende dos níveis ou grau de surdez. Wright comenta que