APQP
Professor: André Olah Neto
Aluno: Luciano Shinzato Willian da Silva Mendes
Introdução.
Com a abertura da economia no início dos anos 90, as empresas brasileiras se vêem obrigadas a buscar um maior nível de qualificação através da melhoria da sua qualidade e produtividade. A globalização da economia levou as organizações a adaptarem-se às condições competitivas dos países desenvolvidos tornando-as mais ágeis, investindo em novas tecnologias, reestruturando seus níveis hierárquicos, e qualificando seu pessoal.
A ISO 9000 é lançada em 1987 visando o estabelecimento de um sistema básico de qualidade e uma implementação a nível mundial. Mostrando também o seu comprometimento, o governo brasileiro lança o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade e passa a participar, através da ABNT, do comitê de 18 países que votam as normas da família ISO 9000, inclusive sediando o encontro mundial da ISO/TC-176 em novembro de 1997, como também o encontro com mais de 500 especialistas de todo o mundo para discussão sobre a implementação da norma ISO 14000 (AVELAR, 1997).
Preocupada com a invasão do mercado americano por automóveis japoneses, e com produtos de melhor qualidade e menor custo, surge a necessidade de uma norma mais específica para o setor automotivo. Nesse sentido as três maiores montadoras americana Ford, Chrysler e GM (the big three), juntamente com alguns fabricantes de caminhões lançam em 1994 a primeira edição da norma QS 9000. Utilizando os 20 elementos da ISO 9001 com requisitos adicionais em 18 deles na seção I, englobando processos de aprovação de peças de produção, melhoria contínua e capacidade de fabricação na seção II, e os requisitos específicos dos clientes na seção III (CHOWDHU & ZIMMER, 1998; BARRELA, 1997). A elaboração dessa última seção é no mínimo discutível uma vez que a norma tem como objetivo principal “a unificação dos sistemas da qualidade” dessas três montadoras