apple steve jobs
No dia 5 de outubro de 2011 morria Steve Jobs, após longo combate contra um câncer no pâncreas. O cofundador da Apple estava afastado de seu cargo e, algumas semanas antes, renunciou à presidência da empresa, que já era comandada por Tim Cook.
Os 11 primeiros meses da era pós-Jobs foram excelentes para a Apple. Logo no começo as ações da empresa dispararam - elas valiam US$ 378 no dia em que ele morreu e, atualmente, são cotadas a mais de US$ 650. A Apple tornou-se a empresa mais valiosa do mundo e vendeu milhões de iPhones e iPads.
O primeiro lançamento pós-Jobs foi a terceira geração do iPad, apresentada em março. O novo tablet se mostrou um sucesso comercial e aumentou o domínio da Apple no segmento - apenas no segundo trimestre, 68% de todos os tablets vendidos no mundo eram da empresa.
No entanto, recentemente, algumas decisões de Tim Cook foram contestadas. O primeiro episódio envolve o iPhone 5, revelado em setembro, cuja recepção pela crítica foi morna em função da falta de diferenciais em relação à expectativa do público. Apesar disso, o telefone foi um grande sucesso comercial ao vender 5 milhões de unidades nos três primeiros dias que sucederam seu lançamento, superando o antecessor, iPhone 4S, de 2011.
A maior controvérsia veio dias depois. A Apple liberou o download do iOS 6 no dia 19 de setembro e os usuários logo manifestaram descontentamento com uma das novidades. No lugar do Google Maps, presente desde o primeiro iPhone, a Apple colocou um serviço próprio de mapas que, de acordo os consumidores, apresenta erros grosseiros e é bastante limitado em comparação com a ferramenta do Google.
O episódio resultou em uma ação pouco convencional, que provavelmente não teria tido a chancela de Jobs. Tim Cook escreveu uma carta com pedido de desculpas aos usuários insatisfeitos, na qual sugeriu que eles usassem alternativas como o Bing Maps e o próprio Google Maps enquanto a Apple melhora o