Apostila B Sica De Roteiro 2
Prof. Leandro V. Maciel
Agosto de 2007
Revisão: Fevereiro de 2009
TÉCNICAS DE ROTEIRO
PROF. LEANDRO MACIEL com revisão de Cláudia Dalla Verde
SEMESTRE – 1 2009
UMA BREVE APRESENTAÇÃO ‘ Caro(a), Este trabalho que você tem em mãos é um primeiro resultado de conhecimentos profissionais e acadêmicos levantados em 8 anos de experiência. Esta apostila reproduz conceitos diversos, de outros autores e do próprio professor, além de algumas dicas de profissionais da área. Não a encare como um centro de posições fechadas e dogmáticas, mas como um guia, uma pequena orientação. Os exercícios e os resumos estão separados. Ao final da apostila, você encontra os exercícios listados. O professor pode segui-los de acordo com as indicações de cada capítulo, ou apenas sugerir como trabalho extraclasse, o que permite uma maior flexibilidade durante as aulas.
E
(3) Dramaturgia Clássica
Dramaturgia Clássica
Segundo o estudo do drama clássico, drama é ação; este só existe quando temos 1) um personagem (um ser que gere algum tipo de empatia); 2) um conflito para este personagem
Conflito é formado por: objetivo do personagem versus forças antagônicas
O personagem persegue seu objetivo, consciente ou não, via ação dramática. Esta é a soma da intenção do personagem, da ação propriamente dita e do efeito desta; A força antagônica é algo ou alguém que impede ou dificulta que este personagem realize sua intenção e atinja seus objetivos.
Temos dois tipos básicos de personagem na dramaturgia clássica:
Agon (do grego agon, competição) 3. Por extensão, o agon, ou princípio “agonístico” marca a relação conflitual entre os protagonistas. Estes se opõem numa dialética de discurso/resposta.(Pavis, op.cit)
o protagonista ((do grego protos, primeiro e agonizesthai, combater
Fr.:protagoniste; Ingl.:protagonist; Al.: Protagonist; Esp.: protagonista.
Atualmente, costuma-se referir aos protagonistas como