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O transporte coletivo público como um importante mecanismo de inclusão social
Com uma ação pioneira na construção da história da sociedade brasileira, a Prefeitura Municipal de Curitiba – PMC, antecipando as exigências legais, adotadou como política pública atender os Portadores de Necessidades Especiais – PNEs através do transporte, contribuindo para uma vivência social com igualdade e respeito.
Na década de 80 esta política pública consistiu na criação de um sistema de transporte que possibilitou aos alunos PNEs, matriculados em escolas especializadas, o deslocamento de casa-escola e escola-casa respeitando a sua condição.

Foi em atenção as solicitações de pais de alunos PNEs, com dificuldades financeiras para contratar o transporte escolar particular, que o Departamento dos Serviços de Utilidade Pública, através do setor de tansportes, e em conjunto com o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba – IPPUC elaborou em 1983, uma proposta para o transporte escolar.
No planejamento do SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE PARA O ENSINO ESPECIAL – SITES, adotou-se critérios de racionalidade reduzindo o tempo do aluno no ônibus, menor custo e os serviços foram realizados pelas empresas concessionárias dos serviços do transporte coletivo. Os custos foram subsidiados pela tarifa do Sistema de Transporte Coletivo Público exceto os custos das atendentes, que são profissionais que atuam nos ônibus e nas transferências dos alunos no terminal e eram remuneradas com recursos das entidades especializadas.
A apresentação deste novo sistema de transporte ocorreu no final de 1983, em uma reunião no auditório do Colégio Bom Jesus, coordenada pela PMC, com a participação das escolas especializadas, pais de alunos e os transportadores particulares (kombeiros).
A proposta obteve reação desfavorável dos kombeiros e de alguns pais que tinham o transporte subsidiado pelas entidades. Os que estavam em desacordo não queriam acabar com o atendimento porta a porta e