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Curso e Colégio Acesso
Filosofia – 1º. Ano – 3º. Bimestre
Capítulo 1 – A constituição da filosofia moderna: a natureza do saber e uma nova metodologia
Introdução:
O início da filosofia moderna passa automaticamente por dois aspectos fundamentais que definem o novo período:
a)
a diminuição da autoridade da igreja e;
b) a ascensão do conhecimento científico.
É através do inglês Francis Bacon (1561-1626) e sua proposta filosófica, exposta na obra Novum
Organum (1620), que vai ter inicio a metodologia para a investigação e a interpretação da natureza.
A visão agora, não é mais religiosa, mas sim leiga. A própria Reforma Protestante vai instaurar o pluralismo que encerra séculos de hegemonia do catolicismo em toda a Europa. Consolida-se assim o movimento chamado de humanismo renascentista ou renascimento cultural, que provocou mudanças profundas na mentalidade dos homens.
O Estado passa a ter importância na sociedade, e seu fortalecimento permite que a cultura fique sob seu controle. A filosofia ganha autonomia, recuperando o espaço outrora perdido para a igreja.
Algumas mudanças interessantes deste novo período:
a)
O surgimento das academias (universidades) livres e laicas (não adotam a religião).
b) As discussões giram em torno da separação entre fé e razão, natureza e religião, política e igreja.
c)
A ciência passa a ser mais prática.
d) O teocentrismo perde espaço para o antropocentrismo.
1) A ciência como a nova autoridade do mundo moderno
Podemos considerar como marco do avanço da ciência a publicação da teoria de Copérnico
(1473-1543) que ousou questionar a tradicional visão cristã de mundo, que havia incorporado o sistema ptolomaico (Cláudio Ptolomeu) que afirmava que a Terra era o centro do Universo, com planetas e estrelas girando em torno dela.
Copérnico propõe a hipótese de o centro do Universo ser ocupado pelo Sol, e não pela Terra.
Essa hipótese entrará para a história como a teoria heliocêntrica.
Anos mais tarde, a hipótese