Apostila Desenho Mecanico 1 III Parte Copy
III PARTE
CURSO: Expressão Gráfica – IV Semestre
PROFESSOR: Márcio Fontana Catapan
ALUNO: ___________________________________________________________
CURITIBA / 2013
APOSTILA DE DESENHO MECÂNICO I
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1. ESTADO DE SUPERFÍCIE
O desenho técnico, além de mostrar as formas e as dimensões das peças, precisa conter outras informações para representá-las fielmente. Uma dessas informações é a indicação dos estados das superfícies das peças.
Acabamento: é o grau de rugosidade observado na superfície da peça. As superfícies apresentam-se sob diversos aspectos, a saber: em bruto, desbastadas, alisadas e polidas.
Superfície em bruto é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação de rebarbas e saliências.
Superfície desbastada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são bastante visíveis, ou seja, a rugosidade é facilmente percebida.
Superfície alisada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são pouco visíveis, sendo a rugosidade pouco percebida.
Superfície polida é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são imperceptíveis, sendo a rugosidade detectada somente por meio de aparelhos.
Os graus de acabamento das superfícies são representados pelos símbolos indicativos de
rugosidade da superfície, normalizados pela norma NBR 8404 da ABNT, baseada na norma ISO
1302. Os graus de acabamento são obtidos por diversos processos de trabalho e dependem das modalidades de operações e das características dos materiais adotados.
Rugosidade são erros microgeométricos existentes nas superfícies das peças, provenientes do processo de fabricação, tais como ranhuras, sulcos, estrias, escamas e crateras.
As ranhuras e sulcos são provenientes de marcas da ferramenta durante o avanço ou posicionamento da peça no processo de usinagem. As estrias e escamas formam-se na usinagem durante a retirada do cavaco.
O controle da rugosidade torna-se importante quando aumenta a qualidade de fabricação
(tolerância