Apostila de xadrez
1 UM POUCO DE HISTÓRIA 3
1.1 No mundo 3
1.2 No Brasil 3
2 REGRAS BÁSICAS 5
2.1 Tabuleiro 5
2.2 Peças 6
2.3 Movimentos das peças 7
2.4 Xeque e xeque-mate 10
2.5 Movimentos especiais 12
2.5.1 Roque 12
2.5.2 Promoção 13
2.5.3 Captura “en passant” 13
2.5.4 Empate 14
2.5.5 Notação 16
3 PARTIDAS 18
3.1 Mate do louco 18
3.2 Mate pastor 18
3.3 Mate legal 19
3.4 Mate da ópera 19
3.5 Mate imortal 20
3.6 Mate da sempre-viva 20
4 PRINCÍPIOS GERAIS 21
4.1 Abertura 21
4.2 Meio-jogo 21
4.3 Final 22
5 CONSELHOS 23
5.1 Práticos 23
5.2 Éticos 24
1 UM POUCO DE HISTÓRIA
1.1 No mundo
A maioria dos historiadores acredita que o xadrez foi inventado na região noroeste da Índia em torno do século VI D.C. Descobertas arqueológicas da década passada sugerem que mesmo antes do século VI D.C, o jogo de xadrez já estava sendo levado da Índia para a China, onde passou a ser conhecido como “o jogo do elefante”. No antigo jogo de xadrez existiam o vizir, o elefante, o cavalo, o navio e os soldados. Curiosamente, o movimento das peças era determinado pelo lançamento de dados. Ele ainda é jogado desta forma na Índia, no centro-oeste e sudeste da Ásia. No século VII D.C., o xadrez foi difundido pela Pérsia. Com a expansão do islamismo, chegou até a Europa no início do século IX. Nesta ocasião, o vizir transformou-se em rainha, mudando não só de sexo, como de posição social. Os primeiros manuscritos consagrados ao xadrez foram escritos por teóricos árabes. O mais antigo de que se tem notícia, é o Manuscrito de Al Adli, redigido por volta do ano 840. No final do século XV, surgiu na Renascença italiana a inovação que revolucionaria o xadrez: a dama adquiriu a habilidade de mover-se em todos os sentidos, sem limite do número de casas. Esta drástica mudança ficou conhecida em toda a Europa como “o xadrez da rainha enlouquecida”.