Apostila de Restauração
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Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho
APOSTILA DE PROCESSO DE RESTAURAÇÃO
DOCUMENTAL E MATERIAIS UTILIZADOS – TST
SECRETARIA GERAL JUDICIÁRIA
COORDENADORIA DE GESTÃO DOCUMENTAL E MEMÓRIA – CGEDM/SEMEP
PRODUÇÃO: Reginaldo Pereira de Matos (Arquivista)
Diego Lacerda do C. Oliveira (Publicidade)
Brasília, outubro de 2012.
COORDENADORIA DE GESTÃO DOCUMENTAL E MEMÓRIA – CGEDM/SEMEP
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CONCEITOS DE PRESERVAÇÃO, CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO
No livro “Como fazer conservação preventiva em arquivos e bibliotecas” (2000), Norma
Cassares conceitua:
Preservação: é um conjunto de medidas e estratégias de ordem administrativa, política e operacional que contribuem direta ou indiretamente para a preservação da integridade dos materiais.
Conservação: é um conjunto de ações estabilizadoras que visam desacelerar o processo de degradação de documentos ou objetos, por meio de controle ambiental e de tratamentos específicos
(higienização, reparos e acondicionamentos).
Restauração: é um conjunto de medidas que objetivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou químicos adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso, intervindo de modo a não comprometer sua integridade e seu caráter histórico.
AGENTES EXTERIORES QUE DANIFIACAM OS DOCUMENTOS
1. FÍSICOS
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Luminosidade - a luz é um dos fatores mais agravantes no processo de degradação dos materiais bibliográficos.
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Temperatura - o papel se deteriora com o tempo mesmo que as condições de conservação sejam boas. O papel fica com sua cor original alterada e se torna frágil e isto se chama envelhecimento natural.
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Umidade - o excesso de umidade estraga muito mais o papel que a deficiência de água.
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2. QUÍMICOS
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Acidez do Papel - Os papéis brasileiros apresentam um índice de acidez elevado (pH 5 em média) e portanto uma permanência duvidosa. Somemos ao elevado índice de acidez, o efeito das altas temperaturas