Apostila de português
Professora: EDUARDO
a) Descrição
Eis São Paulo às sete da noite. O trânsito caminha lento e nervoso. Nas ruas, pedestres se atropelam. Nos bares, bocas cansadas conversam, mastigam e bebem em volta das mesas. Luzes de tons pálidos incidem sobre o cinza dos prédios.
b) Narração
Eram sete horas da noite em São Paulo e a cidade toda se agitava naquele clima de quase tumulto típico dessa hora. De repente, uma escuridão total caiu sobre todos como uma espessa lona opaca de um grande circo. Os veículos acenderam os faróis altos, insuficientes para substituir a iluminação anterior.
c) Dissertação
As condições de bem-estar e de comodidade nos grandes centros urbanos como São Paulo são reconhecidamente precárias por causa, sobretudo, da densa concentração de habitantes num espaço que não foi planejado para alojá-los. Com isso, praticamente todos os polos da estrutura urbana ficam afetados: o trânsito é lento: os transportes coletivos, insuficientes: os estabelecimentos de prestação de serviço, ineficazes.
Psicodinâmica das Cores
São as cores um importante complemento ambiental, capazes de, se bem usadas, amenizar condições naturalmente desfavoráveis.
Foi sempre instintivo no homem o correlacionamento de cores com sentimentos ou estados emocionas, como alegria, tristeza, paixão, ou, ainda, com conceitos subjetivos, como pureza, pecado, etc. Assim é que escavações feitas em Herculano e Pompéia mostram-nos os lupanares pintados de cores “estimulantes”, acentuando a sugestão lúbrica do ambiente. O azul claro ou branco, mesmo na mais remota literatura, é visto como símbolo de inocência e da virgindade, enquanto que o vermelho é sempre ligado a violência e o preto ao mal. O amarelo lembra a covardia (observar como, em muitas línguas, amarelo é sinônimo de covarde) e a timidez, ou o roxo o sofrimento. Com relação ao amarelo, é interessante o fato de que, nas pinturas bizantinas, o manto de São Pedro era sempre dessa cor, como