Apostila Cap 4
Prof. Tácio Dantas de Brito Guerra
Tácio Guerra.
Cap. 4- Teleterapia
Teleterapia é a radioterapia realizada com a administração de radiação vinda de uma fonte colocada longe do paciente.
A teleterapia envolve a utilização de feixes de radiação ionizantes, tais como elétrons, prótons, nêutrons, raios gama ou raios-X. Das fontes de radiação aplicadas, temos:
A radiação gama é uma radiação eletromagnética gerada e emitida do decaimento de radionuclídeos como o cobalto-60, césio-137 e irídio-193.
A radiação X também pode ser produzida em aceleradores de elétrons, pela interação destes com alvos de material pesado.
Os elétrons (disponíveis apenas em aceleradores lineares de alta energia).
Os prótons são gerados também em aceleradores de altas energias, acima de
200 MeV. Os feixes de prótons podem atravessar o tecido sadio sem danificá-lo, ao mesmo tempo depositando quase a totalidade de sua energia na região do alvo.
Nêutrons rápidos, epitérmicos e térmicos também são utilizados na radioterapia. EQUIPAMENTOS
Cap. 4- Teleterapia.
Desde o início da radioterapia, logo após a descoberta dos raios X por Röntgen em
1895, a tecnologia de produção de raios-X foi destinada cada vez mais para aquisição de equipamentos com energias e intensidades de fótons e de feixe de elétrons elevadas, e, mais recentemente, no sentido de informatizar e fornecer um feixe de intensidade modulada.
Durante os primeiros 50 anos de radioterapia o progresso tecnológico foi relativamente lento e baseado principalmente em tubos de raios X, geradores Van de Graaff e betatrons.
A invenção da unidade de telecobaltoterapia por H.E. Johns no Canadá, no início de
1950, proporcionou um grande impulso na busca de energias de fótons mais elevados e colocou a unidade de cobalto na vanguarda da radioterapia por vários anos. O desenvolvimento simultâneo dos aceleradores lineares médicos, no entanto, diminuiu rapidamente o uso das unidades de cobalto, e foi