apostila biologia
03.02, 37-38 (2008) www.sbg.org.br Desenvolvimento da capacidade de leitura nas aulas sobre síntese de proteínas
Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira
Colégio Móbile, São Paulo, SP www.escolamobile.com.br E-mail: rodrigomendes@escolamobile.com.br
Memorizar nomes complexos não pode ser a marca do atual ensino de Biologia. Pelo menos, as recentes propostas curriculares nacionais atribuem um papel mais amplo para essa disciplina. Os Parâmetros Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio e os PCN+ de Ciências da Natureza destacam a importância do desenvolvimento da capacidade de leitura em todas as disciplinas, inclusive, na Biologia.
A proposta apresentada a seguir busca desenvolver algumas das competências leitoras em uma aula sobre Biologia Molecular. A partir de conteúdos comuns no Ensino Médio, como a síntese de proteínas, pretendemos que os alunos consigam ativar conhecimentos prévios, antecipar conteúdos de um texto, checar hipóteses de leitura, localizar informações, produzir inferências locais, definir finalidades da atividade de leitura, parafrasear o texto lido a partir de um outro ponto de vista, além de compreender os processos de transcrição e tradução como eventos dinâmicos essenciais para a plena atividade celular.
O professor precisa avaliar em qual momento de seu curso essa atividade pode ser realizada. Nossa sugestão é que ela ocorra após o desenvolvimento de todos os conteúdos relacionados à síntese de proteínas. No entanto, isso dependerá do planejamento do professor e das particularidades da turma de alunos.
Para iniciar a atividade, o professor pode apresentar o título do texto que os alunos utilizarão ao longo da atividade: “Lembranças de um RNA mensageiro”. A partir desse título, o professor pode fazer algumas questões para o grupo, despertando o interesse dos alunos pelo texto que será lido em seguida. Perguntas como “sobre o que deve tratar o texto?”, “deve ser uma história, uma notícia ou um