Apostila 2 Finan As Empresariais 1
Normalmente, investimentos com prazo de retorno longo ou de alto grau de risco devem ser financiados com capital próprio, pois em caso de insucesso das operações, haveria menos aperto de liquidez. O capital próprio é obtido por meio de integralização de ações preferenciais e ordinárias e com lucros retidos.
Uma empresa precisa manter equilíbrio entre o capital próprio e o capital de terceiros. A partir de determinado grau de alavancagem financeira, o custo dos empréstimos tornam-se excessivamente altos, a ponto de inviabilizar sua captação.
No cálculo do custo do capital próprio, há que considerar os custos das ações e dos lucros retidos, levando-se em consideração os dividendos esperados pelos acionistas, pois , além da maximização do valor de mercado da companhia, eles esperam que os lucros sejam distribuídos periodicamente.
O termo dividendo representa a distribuição de parte do lucro corrente ou acumulado, em dinheiro, por sociedades anônimas.
Quando ocorre a distribuição de lucro na forma de ações, chama-se bonificação.
Os pagamentos de dividendos tem conteúdo informacional ao mercado, pois a empresa que negocia ações em bolsa de valores é muito visada quanto à distribuição de lucros, pois os investidores reagem positiva ou negativamente, de acordo com o aumento ou redução do valor dos dividendos. Em outras palavras, a empresa que paga regularmente seus dividendos, transmite ao mercado a imagem de que é lucrativa e está financeiramente saudável. Caso a empresa não pague os dividendos ou reduza significativamente seu valor, pode transmitir a sensação de dificuldades financeiras.
Ações Preferenciais
Vamos apresentar a seguir a fórmula para calcular o custo de emissão de ações preferenciais:
Onde: Kp = Custo de ação preferencial Dp = dividendo fixo por ação Po = Preço corrente da ação f = taxa de deságio sobre o preço de lançamento das ações, em percentual d = despesas de underwrinting, em percentual
Ações