apostasia
Dependendo de cada religião, um apóstata, afastado do grupo religioso no qual era membro, pode ser vitima de preconceito, intolerância, difamação e calúnia por parte dos demais membros ativos. Um caso extremo, é aplicação da pena de morte para apóstatas na religião islâmica em países muçulmanos, como por exemplo, na Arábia Saudita.
O apóstata pode pedir formalmente para ser retirado dos arquivos da religião em causa deixando assim de ser contabilizado para todos os efeitos legais, o que acontecia no caso de religiões cristãs em consequência do ato de batismo sobre o qual ele não teve (na maioria dos casos) qualquer intervenção consciente. Esta vertente jurídica da apostasia é relevante mesmo em países com separação formal entre o Estado e a religião, tendo em conta que muitas decisões políticas em relação às religiões são feitas de acordo com as estatísticas de pessoas registradas e não com o número de pessoas que efetivamente a praticam.
As Testemunhas de Jeová consideram como sendo apostasia um membro batizado e conhecedor da doutrina que sai da organização e distorce o ensino e a persegue, efetuando uma verdadeira oposição a Jeová. Afirmam que, embora alguns apóstatas professam conhecer e servir a Deus, desprezam os ensinamentos e as orientações Dele, contidas na Bíblia. Ou então, que afirmam crer na Bíblia, mas rejeitam que Deus tenha uma ideologia terrestre.
O Corpo Governante das Testemunhas de Jeová define que "a apostasia inclui ação tomada contra a verdadeira adoração de Jeová ou contra a ordem que ele estabeleceu entre o seu povo dedicado (Jer. 17:3; 23:15; 28:15, 16; 2 Tes. 2:9, 10)". (Ref.ª