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DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO MEIO AMBIENTE ANTRÓPICOTEXTOS DE APOIO À DISCIPLINA
TEXTO No 02
O CONHECIMENTO NO MEIO AMBIENTE ANTRÓPICO:
DEFINIÇÃO DO SEU CONCEITO, PAPEL E DINÂMICA
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Gunter Kohlsdorf
Brasília, 1º semestre de 2008
O CONHECIMENTO NO MEIOAMBIENTE ANTRÓPICO: DEFINIÇÃO DO SEU
CONCEITO, PAPEL E DINÂMICA.
Na apostila precedente (vide Texto de Apoio 1: O conceito de Weltanschauung ou visão de mundo: primeiras idéias e atividades envolvidas), tínhamos chegado a caracterizar possíveis atitudes das sociedades humanas, dos seres humanos, com relação ao seu espaço, a partir do seu usufruto, a partir de sua apreensão, de sua percepção, a partir do pensar com relação à situação usufruída, do querer usufruí-la assim ou de outra forma, do fazer com relação à situação usufruída, intervindo nela, transformando-a, etc.
Apresentamos que, na prática do usufruto dos espaços pelas sociedades, esses espaços poderiam estar configurados de forma a satisfazer plenamente as expectativas das sociedades em relação a eles, ou estar configurados de modo a não satisfazer essas expectativas. As sociedades humanas trabalham bem nesses espaços, circulam e se orientam neles, se deslocam sem tropeçar nem cair, descansam neles, dormem bem neles, consomem neles, produzem neles, se recreiam neles, etc. E o fazem de forma satisfatória ou insatisfatória. Podem não trabalhar bem neles, produzir mal, circular e perder o rumo, se deslocar tendo que desviar de barreiras e obstáculos, não dormir, descansar mal, se chatear neles, odiar eles, etc.
Com relação a este segundo caso, as sociedades tendem a reagir das mais diversas formas. Uma forma possível é a de procurar outros espaços nos quais a relação de usufruto do espaço ocorra de forma mais satisfatória. É o caso do nomadismo dos povos mais primitivos, como vamos ver mais adiante, que, por exemplo, abandonavam certos espaços onde a caça necessária a sua subsistência começara a