Aposentadorias e distribuição da renda no Brasil
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Aposentadorias e distribuição da renda no Brasil: uma nota sobre o período 1981 a 2001.
Prof. Hebert
Ideia apontada no artigo.
A principal ideia exposta no artigo mostra que a contribuição das aposentadorias e pensões contribuem para o aumento da desigualdade da distribuição da renda no Brasil.
Resumo da leitura do artigo
Na segunda metade da década de 90, intensificaram-se os debates sobre a Previdência social brasileira, em consequência dos seus significativos e crescentes resultados deficitários. As mudanças no mercado de trabalho, na estrutura demográfica, na Constituição aprovada em 1988 e distorções do sistema previdenciário, têm colaborado para aumentar o déficit previdenciário, diminuir o valor dos benefícios, aumentar impostos e criar privilégios para poucos beneficiários.
Distorções no valor de aposentadorias e pensões, privilegiando minorias que recebem a maior parte da renda dos benefícios, em detrimento de uma grande maioria, evidencia a existência de problemas no modelo de repartição simples, isso fica evidente pela falta de uniformidade de critérios e requisitos nos Regimes de Previdência Social brasileira, criando-se regimes especiais, o que propicia a chamada redistribuição invertida de renda. O Grande problema estrutural brasileiro é a desigualdade da distribuição da renda persistente. O país já passou por diversas fases de crescimento e de crises e não conseguiu combater a desigualdade. De acordo com Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (1996), o efeito distributivo dos gastos sociais é desfavorável mesmo aos contingentes mais pobres da população. Esse trabalho mostra que estimativas do Banco Mundial, referentes a 1990 indicam que o valor per capita dos gastos sociais, sem incluir os benefícios pagos pela previdência, relativos aos 20% mais pobres da população, era 13% inferior à cifra correspondente aos 80% restantes da população. Esse diferencial aumenta