Apontamentos de "Para além da esquerda e da direita"
Cap. 8 A modernidade sob um signo negativo: questões ecológicas política de vida
A ecologia como um movimento privilegiado na crítica social.
Crítica ao marxismo e ao socialismo.
“É preciso estabelecer uma nova harmonia entre natureza e a vida social humana, baseada em profundas revisões de nossos modos de vida atuais. Temos de promover ‘uma nova sensibilidade em relação a biosfera’ e ‘restaurar o contato como da humanidade como o solo, com a vida animal e vegetal, como o sol e o vento’” (Bookchin in Giddens p.226).
A “ecologia profunda” de Arne Naess desenvolve idéias análogas, este propõe uma “igualdade biosférica”.
Apesar da hostilidade como a desses autores a esquerda se apodera do pensamento ecológico.
Giddens segue com uma crítica ao conservadorismo; conservação da natureza é uma forma de conservadorismo filosófico. Filosofias verdes seriam refletoras das mudanças na orientação política, elas nem são da esquerda nem da direita.
Pensando sobre a natureza
ANBIENTALISMO é diferente de ECOLOGIA.
Ambientalismo vê a natureza como objeto de beleza separada do homem, tem características reformistas. Um uso parcimonioso dos recursos não-renováveis...
Ecologia tem características revolucionárias. “Ecologia profunda”: “distanciar-se da natureza e do natural significa distanciar-se de uma parte daquilo que o ‘eu’ é feito. Sua ‘identidade’, ‘aquilo que é o eu individual’, e, consequentemente, o sentido de self e de auto-respeito, todas essas coisas acabam se desintegrando.” (p.232)
Rupert Sheldrake e a natureza como viva.
Goodin (filósofo) e uma “teoria verde de valor”, que liga o valor aos recursos naturais.
Visão neo-liberal - Visão socialista - Teoria verde de valor (são diferentes).
Giddens critica Goodin citando o Beck (p.234) A natureza não pode mais ser defendida de maneira natural. Vivemos em uma natureza remodelada destituída de natureza.
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