Apontamentos de Emergências Neurológicas Acidentes Vasculares Cerebrais
Acidentes Vasculares Cerebrais
Paulo Eduardo da Costa Lima Poças
Porto, 13 de janeiro de 2014
Índice
0. Introdução 2
1. Anatomofisiologia do AVC 3
1.1. Definição: 3
1.2. Artérias Carótidas Internas 5
1.3. Artérias vertebrais 5
1.4. Anatomia (AVC hemorrágico) 6
Pressão Intracraniana Aumentada: 8
2. Classificação dos AVC´s 9
2.1.1. AVC Isquémico 9
São súbitos e o défice atinge o seu máximo quase de imediato. 10
2.1.2. AVC Hemorrágico 11
2.2. Causas e factores de risco 18
2.2.1. Não modificáveis: 18
2.2.2. Modificáveis: 19
2.3. Principais etiologias das doenças cérebro vasculares 19
2.4. Sintomas: 20
2.5. Prevenção 20
3. Via verde do AVC 22
4. Abordagem pré – hospitalar 23
5. Abordagem no Serviço de Urgência 25
5.1. Que prioridade atribuir 29
6. Cuidados de enfermagem ao doente com AVC 33
7. Tratamento AVC – Isquémico 35
7.1. Trombólise 35
7.2. Doentes com indicação para trombólise 36
7.3. Doentes com contra-indicações para trombólise 37
7.3.1. Pressão arterial e monitorização hemodinâmica cardiovascular: 38
7.4. Cuidados específicos ao doente submetido a trombólise 39
7.4.1. Pré – tratamento 39
7.4.2. Durante e após o tratamento 39
7.5. Terapia com antiagregante plaquetário (prevenção secundária) 40
0. Introdução
Em Portugal, os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) são a primeira causa de morte e sem dúvida, a principal causa de incapacidades nas pessoas idosas. Na Europa, são uma causa comum de morbilidade e mortalidade. Actualmente, a tendência demográfica no nosso país caminha no sentido do envelhecimento da população, pelo que, é preocupante a sua prevalência.
Está provado que a referenciação precoce dos doentes com AVC é eficaz, permitindo a rápida identificação do tipo de AVC e, no caso do AVC isquémico agudo a possibilidade de tratamento trombolítico.
O internamento precoce destes doentes em unidades especializadas reduz a morbilidade e a