APONTAMENTO DE LEITURA
Economia Solidária e a Doutrina Social da Igreja
A Economia Popular Solidária vem como resposta aos trabalhadores neste mundo do trabalho, pela grande diversidade de práticas solidárias que contribuem e fortalecem as iniciativas econômicas, tanto no campo quanto na cidade essas iniciativas estão vinculadas a produção, consumo, comercialização e serviço diretamente ligados à população mais carente e defender entre outros aspectos a participação coletiva autogestão, democracia, igualitarismo, cooperação e intercooperação, autossustentação, também responsabilidade social e preservação do meio ambiente.
A Economia Solidária surgiu na década de 1990 sendo reconhecida rapidamente por seu maior principio é a ajuda mútua, responsabilidade, solidariedade e transparência a economia solidária se afirma na possibilidade de construir uma economia capaz de gerar renda e trabalho para os desempregados, estabelecendo assim novas formas de relacionamento entre as pessoas e a partir destas pessoas a relação com o mundo.
Se formos considerar as grandes transformações deste mundo em nosso tempo com as inovações tecnológicas, elas mostram que passamos por uma crise civilizatória que vai de encontro com a concepção e organização do mundo do trabalho. E como garantir a participação de todos na participação dos bens que compõe o patrimônio de uma sociedade, se não houver trabalho remunerado para todos? Construir caminhos de solidariedade social é um desafio enorme para toda sociedade, visto que no Brasil já são perto de 13 milhões de pessoas que estão entregues ao ócio involuntário, ou atingidos pelo subemprego, pela flexibilidade e desrespeito pelas leis e direitos trabalhistas, regime de trabalho escravo ou mesmo pela exploração do trabalho infantil, e de acordo com o Radar Social do (IPEA) os dados são alarmantes em relação às oportunidades de trabalho.
O desemprego médio nacional – 10,5%; subemprego – 30%; sem carteira de trabalho – 60%;