Apologia de Socrates

Apologia de Sócrates
Na apologia de Sócrates o mesmo faz sua defesa sobre as acusações de: não reconhecer os deuses do estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude, e assim ele foi levado a julgamento. Mais para Sócrates o maior bem de um homem é falar e questionar as coisas, não existindo nada, nem mesmo a morte, que o faça mudar sua conduta e seu modo de pensar como veremos na frase a seguir “... Digo que o maior bem para um homem é justamente este, falar todos os dias sobre a virtude e os outros argumentos sobre os quais me ouvistes raciocinar, examinando a mim mesmo e aos outros, e, que uma vida sem esse exame não é digna de ser vivida, ainda menos me acreditaríeis, ouvindo-me dizer tais coisas.”
Sócrates acreditava ser inocente diante do julgamento, e achava injusto qualquer tipo de pena que fosse proposta contra ele. Dizia que se os Atenienses o matassem estariam matando um sábio por que ele tinha plena noção de sua “douta-ignorância” (sei que nada sei). “Ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um pouco mais sábio que ele exatamente por não supor que saiba o que não sei.” Desta forma deixava seus acusadores embaraçados quanto ao significado de acusação que lhe imputava. Sócrates então acreditava não por pobreza de raciocínio, ser justo não persuadir aqueles que o condenam e de forma alguma implora para que a condenação seja evitada, ou pra que mudassem de pena.
Ele fez um vaticínio do que aconteceria com os acusadores após a sua condenação dizendo que haveria para eles uma vingança ainda maior de Zeus. Disse também que sua morte não os livraria da critica as suas condutas, mas ao contrario, e mais tarde o numero de censores seria ainda maior e finalizou dizendo que o raciocínio dos que o condenam é errado, pois esta é uma forma de escapar da critica de maneira injusta e não honrosa, disse que seria melhor e mais fácil não calar a boca dos outros, mas tornarem – se pessoas