APOIO FAMILIAR AOS PACIENTES COM ESQUIZOFRENIA
Uma família é definida, tradicionalmente, como duas ou mais pessoas relacionadas entre si por vínculos de sangue ou legais, tais como casamento ou adoção. Uma família também tem característica de identificar-se e ser identificada por outros como tal. Compartilhar um sobrenome com alguém é uma prova disso, embora não seja um requisito para ser uma família. Uma outra característica de uma família é a de que é uma afiliação humana. Uma família, pois, tem uma história e um futuro.
De todas as instituições sociais a família é a mais elementar. Essa afirmativa deriva-se de um principal fator: a tendência universal dos seres humanos para organizarem-se em torno da estrutura da família.
Existe algumas evidências da relação família e esquizofrenias com as seguintes afirmações: (1) os pais de esquizofrênicos apresentam mais distúrbios psiquiátricos que os pais de filhos normais; (2) mães de esquizofrênicos são super protetoras e preocupadas que as mães de normais. A interação entre paciente e família é um fator agravante em sua evolução. Algumas famílias manifestam o alto grau de crítica, hostilidade com o paciente, este sofre recaídas mais frequentemente que aquelas pessoas com os mesmos problemas cujas famílias tendem a ser menos expressivas emocionalmente.
Sobre este aspecto acredito que a esquizofrenia é uma doença que afeta o pensamento e a percepção do portador, podendo chegar a ser, incapacitante. Sendo assim, é de suma importância a intervenção da família, seja ela de sangue ou não, cuidando ou administrando, de alguma maneira, o membro que sofre, dado que ele fica dependente e/ou desorganizado. Estudos afirmam, que esse tipo de interferência fará com que o prognóstico do paciente seja satisfatório, pois o mesmo se sente amado e com isso não possui um conflito afetivo (um dos principais sintomas da doença). Também o estimula a conviver com mais pessoas do ciclo social e a realizar atividades de âmbito coletivo. Como