Aplicações no estudo do comportamento organizacional
Concluímos nossa discussão sobre emoções considerando sua aplicação em diversos tópicos do comportamento organizacional.
Capacidade e Seleção - As pessoas que conhecem suas próprias emoções e são capazes de ler as emoçoes dos outros podem ser mais eficazes no amibente de trabalho.
Esta é a base para a pesquisa do que podemos chamar de “Inteligência Emocional” (Uma série de capacidades, habilidades e competências não cognitivas que influenciam a capacitação de uma pessoa em lidar de maneira bem-sucedida com as demandas e pressões de seu ambiente).
A Inteligência Emocional se compõe de cinco dimensões:
Autoconsciência – A capacidade de ter consciência dos próprios sentimentos.
Autogerenciamento – A capacidade de administrar as próprias emoções e impulsos.
Automotivação – A capacidade de persistir diante de fracassos e dificuldades.
Empatia – A capacidade de perceber o que as outras pessoas estão sentindo.
Habilidades Sociais – A capacidade de lidar com as emoções das outras pessoas.
Diversos estudos sugerem que a Inteligência Emocional é crucial para o desempenho de um trabalhador em seu ambiente. Por exemplo, muitas vezes a IE caracteriza nos melhores desempenhos e não só o acadêmico QI. Estudos com recrutas da Força Aérea norte-americana revelam que os recrutas com os melhores desempenhos apresentavam alto grau de IE.
As implicações dessas evidências inicias sobre a IE são o que os funionários devem levar em consideração em um processo de seleção, especialmente em funções que demandem um alto grau de interação social.
Tomada de Decisões – Para melhor compreender o processo de tomada de decisões, é preciso considerar tanto “ o coração “ como “ a mente”. As pessoas utilizam processos emocionais, tanto quanto racionais e intuitivos, para tomar suas decisões. Quando não incorporamos as emoções ao estudo do processo de tomada de decisões, essa análise fica incompleta.
Motivação – As teorias sobre