Aplicações derivadas
Esse é um conflito bastante atual entre docentes e discentes, mas que precisa de um diagnóstico mais extenso para que soluções possam ser discutidas. E é claro que as reflexões abaixo se aplicam a algumas faculdades, não valendo para todo e qualquer curso. Mas, em particular, acredito que elas são bem reais e verdadeiras para os cursos de ciências sociais aplicadas.
Primeiro, o que mudou? O professor era a fonte principal de informação para os alunos, numa época em que o acesso a dados era algo custoso. Daí, portanto, o método de ensino e a respectiva avaliação serem baseados em exercícios valorizando, sobretudo, a capacidade de memorização do aluno. Hoje, ele (o professor) não é páreo para a quantidade de dados a que um aluno tem acesso. E nem poderia ser. Os alunos acompanham as aulas verificando as informações em tempo real, usando, para tanto, internet wi-fi em sala, constantemente usando smartphones, acessando facebook e google.
A memorização tornou-se um exercício, se não impossível,pouco útil para uma sociedade que tem um acesso brutal a informações a um custo baixíssimo. O aluno, depois da prova, simplesmente esquece o tanto que decorou para poder passar na prova. O desafio é, portanto, processar informações e não memorizá-las.
E como solucionar esse problema? Não há fórmula mágica, mas o professor não pode ter resistência ao novo. Precisa entender que a interação com os alunos é a solução para prepará-los para os desafios contemporâneos, em que um profissional precisa ser