Aplicações Antigas: Hora da Reescrita
De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), Sr. Gerson Schmitt, a meta da indústria nacional é movimentar US$ 60 bilhões em 2020, três vezes mais do que o valor previsto para esse ano. Se essa meta for batida o Brasil, que atualmente ocupa a décima segunda posição no ranking mundial do setor, em receita, passará para o sexto ou quarto lugar dessa lista, em disputa com Alemanha, França e Canadá que ocupam essas posições (TI Inside, 27/10). Por outro lado é de conhecimento geral que os programas de computador contribuem decisivamente para o aumento da competitividade das organizações e conseqüentemente para a geração de riqueza de uma nação. Portanto se estamos bem ranqueados e podemos melhorar ainda mais, eu diria que o Brasil está bem servido nessa área. Mas nem tudo são flores, o caminho está repleto de desafios, entre eles nós temos a necessidade de formar profissionais competentes, reduzir a carga tributária sobre a mão de obra, adquirir tecnologia, empregar metodologias de gestão, entre outros. E, quando for o caso, inovar, isto é, empregar coisas novas para melhor atender as organizações. Uma aplicação de computador se enquadra em uma dada categoria, depende da finalidade para a qual ela foi criada. Cito algumas para facilitar o entendimento: existem as de cunho científico, desenvolvidas principalmente dentro das universidades e centros de pesquisa, outras estão voltadas para atender a área educacional, temos aquelas que estão ligadas à automação industrial e ainda, provavelmente as mais numerosas, objeto desse texto, são as aplicações escritas com o objetivo de atender uma dada organização, seja essa da iniciativa privada ou de um órgão do governo. Provavelmente um dos dilemas que essas organizações se deparam hoje em dia ou vão enfrentá-lo nos próximos anos relaciona-se com a seguinte questão: devo continuar a manter as nossas aplicações antigas ou chegou a hora